COM TODO O DESPLANTE É verdade que o conselho de ministros aprovou este acordo cultural com as Filipinas em 18 de fevereiro deste ano, que Cavaco Silva o assinou para publicação a 29 de março, e que, hoje, 12 de abril, o acordo passa a fazer prova de vida na folha oficial. Só que se trata de um acordo que tem andado a penar desde há oito anos: foi assinado em Manila a 8 de novembro de 2002, do que nem o diabo já se recordaria, e com assinatura, pela parte portuguesa, do então secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, António Lourenço dos Santos, de que até o anjo de melhor memória já se esqueceu.
E é assim que, om todo o desplante, oito anos após a assinatura vem o MNE, em decreto com data de hoje, assegurar que “A República Portuguesa e a República das Filipinas, pretendendo estreitar as relações históricas entre os dois Estados e desenvolver as suas relações nos domínios da cultura, da arte, da educação, do desporto, da juventude e da comunicação social, assinaram um acordo que contempla a articulação das partes nestas áreas”...
Quem acredita nesta articulação?
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